quarta-feira, 5 de junho de 2013

Responsabilidade Social também é sustentabilidade!

   Não há como falar de responsabilidade social sem falar em sustentabilidade, e vice versa. Ser sustentável é estar ciente e comprometido com a sociedade a qual está inserido. É estar motivado por livre e espontânea vontade, sem interesses maiores, em realizar ações simples, e talvez um pouco mais trabalhosas para prevenir um possível colapiso ambiental no nosso planeta Terra. 
        E nesta seara, de atitudes positivas, vale tudo. Vale economizar água ao escovar os dentes, ao lavar as mãos, ao tomar banho e lavar a louça.     
Lavar o carro e o piso da rua com água tratada é o fim, mas infelizmente a maior parte da população faz isso. Uma bela opção é capitar a água da chuva e utilizá-la para estes serviços.          
        Separar o lixo orgânico dos demais, já não é novidade, mas a novidade está em fazer disso uma prática diária e constante. E aí vale lembrar alguns dos resíduos orgânicos presentes no dia a dia: erva-mate, borra de café, folhas, sobras de verdura, guardanapo sujo e/ou molhado, sobras de alimentos, inclusive os que passaram da validade, bebidas, e até mesmo aquela sujeira que se varre ao fazer a limpeza. O que fazer com estes resíduos? Lembremos da famosa Lei do francês Antoine Lavoisier "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Utilizando todos estes resíduos de forma responsável, eles passam a se tornar matéria prima, adubo, fortificando a terra para o plantio de chás, verduras, frutas e até mesmo flores, alegrando a vida das pessoas e recarregando as energias do espírito.
        Todas estas pequenas ações acima mencionadas são sustentáveis, mas sobretudo, dizem respeito as práticas de responsabilidade social individual e empresarial. Individual nos lares e empresarial transferindo estas práticas para o macro ambiente, onde muitas pessoas passam a maior parte do seu dia, no trabalho e nas ruas das cidades.
     “É possível reduzir a ameaça do aquecimento global e se beneficiar economicamente disso”, declarou o secretário de meio Ambiente da Califórnia, Alan Lloyd. E aqui aproveito para reiterar esta teoria, afirmando que cabe a cada cidadão utilizar a sua sensibilidade e o seu intelecto para tirar proveito das boas práticas e economizar não só os recursos financeiros mas principalmente os naturais.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A Construção da Cidadania Empresarial

Responsabilidade Social não é somente um modismo e sim um grande tema a ser processado pelas instituições. O trabalho conjunto com o marketing é importante mas necessita de muita cautela para não corromper a ética.

Nesta ligação, entre o marketing e o social, surgiram inúmeros conceitos, como o de "empresa cidadã", o qual agrega valores à marca mas, ao mesmo tempo, traz responsabilidades às instituições. Entre elas, a de comprovarem as suas ações sociais através do Balanço Social.

Na realidade, o Balanço Social teve a sua origem no início do século XX, solidificando-se a consciência social nos anos 60 nos EUA, e no início da década de 70, na Europa. Em 1977, foi aprovada, na França, uma lei que tornava obrigatória a edição de Balanço Social para todas as empresas com mais de 700 funcionários, baixando a seguir para 300.

No Brasil, a legislação não obriga a publicação. Porém uma mudança de mentalidade empresarial começou a ser notada na "Cata de Princípios", publicada em 1965, pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE Brasil). Na década de 80, a Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (FIDES) elaborou um modelo de divulgação das atividades sociais, sendo que, os primeiros balanços sociais brasileiros foram feitos pela Nitrofértil, em 1984, e pelo Sistema Telebrás e Banespa, em 1992. A partir de 1997, em um seminário realizado no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, o tema da Responsabilidade Social voltou a pautar o empresariado brasileiro.

Atualmente, existem importantes institutos especializados na elaboração do Balanço Social e o Rio Grande do Sul desponta como o estado do Prêmio de Responsabilidade Social, que tem como um dos critérios de avaliação o Balanço Social das Empresas.